Subanálise do ADMIRAL: entendimento da evolução clonal em LMA - Oncologia Brasil

Subanálise do ADMIRAL: entendimento da evolução clonal em LMA

< 1 min. de leitura

O Dr. Eduardo Rego, Hematologista da Faculdade de Medicina da USP Ribeirão Preto, em participação no 61º encontro da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) comenta a subanálise do ADMIRAL que buscou entender evolução clonal em leucemia mieloide aguda (LMA).

O já publicado ADMIRAL demonstrou que gilteritinibe, um novo e potente inibidor oral da FLT3, prolongou significativamente a sobrevida global e resultou em maiores taxas de remissão em comparação com a quimioterapia de resgate em pacientes com leucemia mieloide aguda recidivados/refratários (R/R) com mutação no FLT3 positiva (FLT3mut+). A então subanálise, através de NGS (next-generation sequencing), mostrou que pacientes com leucemia mieloide aguda (LMA) recidivados/refratários (R/R) exibem mais mutações em genes da via Ras/MAPK.

Foram avaliados 40 pacientes com LMA FLT3 mutado recaída/refratária, destes 27 (67,5%) apresentaram novas mutações na avaliação e 13 (32,5%) não apresentaram mutações. As mutações mais comuns foram nos genes da via Ras/MAPK (45%) e FLT3 691L (12,5%). A presença da mutação na via Ras não prediz benefício da terapia com gilteritinibe inicialmente, provavelmente relacionado a presença de menos mutações no diagnóstico inicial quando comparado com a recaída. Este estudo traz a importância da evolução clonal da LMA e possibilita o estudo sobre novas terapias alvo combinadas.

O ASH acontece de 07 a 10 de dezembro de 2019 em Orlando (EUA) e reúne mais de 25 mil profissionais de hematologia de todas as subespecialidades. Acompanhe os destaques do ASH na cobertura da Oncologia Brasil.

© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou tratamentos.

Veja mais informações em nosso Aviso Legal