Dados do estudo EV-302 apresentados na ASCO 2025 mostram resposta completa duradoura e vantagem significativa sobre a quimioterapia padrão
Durante o Congresso Americano de Oncologia Clínica 2025 (ASCO), o Dr. Fábio Kater, Oncologista Clínico na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, destacou os dados atualizados do estudo EV-302, que consolida a combinação de enfortumabe vedotina (EV) com pembrolizumabe como padrão de primeira linha para o tratamento do carcinoma urotelial avançado. Em comparação à quimioterapia padrão, a combinação demonstrou benefício significativo tanto em sobrevida livre de progressão (12 meses vs. 6 meses), quanto em sobrevida global (33 meses vs. 15 meses).
Uma análise exploratória dos pacientes bons respondedores à combinação EV + pembrolizumabe revelou dados clínicos promissores. A taxa de resposta objetiva foi de 67,5%, sendo 30% respostas completas e 37% parciais. Dentre esses bons respondedores, 70% apresentavam tumor urotelial de bexiga, 70% tinham metástases viscerais e 23% apresentavam apenas doença linfonodal. Em dois anos, 74% dos pacientes com resposta completa mantinham essa resposta, em contraste com apenas 24% entre os respondedores parciais.
A sobrevida global dos pacientes respondedores à combinação EV + pembrolizumabe chegou a 39 meses, frente a 32 meses nos pacientes tratados com quimioterapia. Notavelmente, a mediana de sobrevida global nos pacientes com resposta completa não foi atingida em nenhum dos dois braços, com benefício consistente a favor da combinação.
Esses dados reforçam a importância da combinação EV + pembrolizumabe como avanço significativo no tratamento do carcinoma urotelial avançado.
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