Na sessão oral deste domingo (3/6), foram apresentados dois estudos muito interessantes, com duas novas drogas para tratamento do câncer de bexiga. Oncologista clínico do Hospital Beneficência Portuguesa e membro do Grupo LACOG-GU, Dr. Fabio Schutz relatou para o Grupo Oncologia Brasil que o primeiro estudo usou erdafitinibe, um inibidor pan-FGFR. Esse estudo recrutou 99 pacientes em fase 2 com mutações ou alterações no tecido tumoral. “A taxa de resposta nessa população foi de 40%, o que é um número bastante promissor nessa população”, explicou Schutz. De acordo com ele, a droga está sendo desenvolvida rapidamente, e dentro de pouco tempo deve ser introduzida no arsenal dos médicos para o tratamento do câncer de bexiga metastático.
O segundo estudo apresentado na mesma sessão avaliou o benefício do enfortumabe-vedotim, um anticorpo monoclonal conjugado com droga, que foi usado em 112 pacientes. Nesse estudo, também foi observada uma taxa de resposta da ordem de 40%.
A taxa de resposta foi semelhante até mesmo com pacientes com metástase visceral, “o que é bastante animador, porque essa população é bastante resistente ao tratamento, com prognóstico ruim e mortalidade elevada”. Concluindo, Schutz disse que o uso do enfortumabe-vedotim e erdafitinibe deve melhorar bastante o cenário do tratamento para esses pacientes nos próximos anos.
Assista o vídeo com o Dr. Fabio Schultz:
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