Médico oncologista e pesquisador do Americas Centro de Oncologia Integrado e do Inca, Dr. Luiz Henrique Araujo resumiu as principais apresentações do ASCO 2018, que mostraram o papel dos biomarcadores para ajudar os oncologistas a selecionar o melhor tratamento para o paciente.
Entre esses biomarcadores, o mais clássico é o PD-L1, “essencial para imunoterapia em primeira linha, principalmente para câncer de pulmão e bexiga”.
Em pulmão, o marcador acima de 50% de expressão ainda é o standard para indicar uma terapia na primeira linha, exemplificou Dr. Araujo. Ele falou também sobre o estudo KEYNOTE-042, que pode reduzir esse índice para 1% para câncer de pulmão.
Outro marcador importante é o TMB, bastante citado nos trabalhos apresentados no ASCO. “Ainda para câncer de pulmão, temos dados de que a carga mutacional elevada esteja associada a maior resposta à imunoterapia”, explicou o entrevistado.
Expandindo sua análise sobre o assunto, ele comentou interessantes dados de TMB vistos por biópsia líquida. Esse segmento está crescendo de forma acelerada, conforme mostrou o ASCO 2018. “A identificação do paciente que não precisa de quimioterapia e dos que podem ter um tratamento individualizado depende da eficiência do uso desses biomarcadores”, concluiu Dr. Araujo.
Assista o vídeo com o Dr. Luiz Henrique Araujo:
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