[VÍDEO] - Apresentação oral de câncer de pulmão na ASCO 2018: ChecMatte-227 - Oncologia Brasil

[VÍDEO] – Apresentação oral de câncer de pulmão na ASCO 2018: ChecMatte-227

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A Dra. Clarissa Baldotto, médica oncologista do Grupo D´Or e membro do GBOT fez uma análise para o Grupo Oncologia Brasil da sessão oral do ASCO 2018 sobre câncer de pulmão metastático. Ela classificou como uma sessão importante, onde foram apresentados vários trabalhos de imunoterapia.

Um deles, o ChecMatte-227, visa comparar a combinação de nivolumabe, um anti PD-1, com quimioterapia em todas as histologias. Compararam nivolumabe e ipilimumabe com outro braço de quimioterapia isolada. Nessa primeira análise, foram apresentados os resultados de sobrevida livre de progressão da comparação de nivolumabe e quimioterapia com quimioterapia isolada.

Foi um estudo positivo para sobrevida livre de progressão. Dra. Baldotto observou que foi analisada a população com PD-L1 menor do que 1%. Não analisaram a população com PD-L1 maior do que 1%. Foi um estudo positivo. A combinação de nivolumabe com quimioterapia foi melhor em sobrevida livre de progressão do que a quimioterapia isolada, com hazard ratio de 0.74. “Mais ou menos o dobro dos pacientes estavam livres de progressão em um ano. O que foi muito interessante neste estudo- porque o primeiro resultado foi apenas de sobrevida livre de progressão- é que eles se propuseram a analisar o TMB nessa população”. O resultado foi expressivo, porque observaram que na população PD-L1 menor do que 1% por cento com TMB baixo, o resultado foi negativo.

Ela disse ainda que, segundo o estudo, a adição do nivolumabe parece não acrescentar benefício de sobrevida livre de progressão.

“Por outro lado, quando olharam a mesma população, mas com TMB alto o benefício foi maior ainda, mais expressivo do que a adição do nivolumabe e quimioterapia e, também interessante, foi a apresentação dos resultados da combinação nivolumabe e ipilimumabe”, explicou Dra Baldotto.

Para essa população, a combinação nivolumabe e ipilimumabe foi superior do que a adição de nivolumabe com quimioterapia. “Não é um dado que muda a conduta, mas é provocador e mostra que provavelmente nesta população menor do que 1 %, talvez exista papel importante para análise de outros biomarcadores”, finalizou.

Assista o vídeo com o Dra. Clarissa Baldotto:


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