[VÍDEO] - O impacto do atraso de QT adjuvante em mulheres com Câncer de Mama triplo negativo - Oncologia Brasil

[VÍDEO] – O impacto do atraso de QT adjuvante em mulheres com Câncer de Mama triplo negativo

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A Dra. Débora Gagliato, oncologista clínica da Beneficência Portuguesa (BP) e especialista em câncer de mama, comenta os resultados de estudo sobre impacto do tempo para início da quimioterapia (QT) adjuvante em pacientes com câncer de mama triplo negativo (TNBC). Os dados foram expostos no San Antonio Breast Cancer Symposium 2018, evento que ocorre em San Antonio (EUA), entre os dias 04 e 08 de dezembro, e que aborda alguns dos principais trabalhos médicos em câncer de mama.

A oncologista recordou os resultados de trabalho prévio similar, realizado por grupo do MD Anderson Cancer Center, que avaliou retrospectivamente mais de 6800 pacientes com câncer de mama e evidenciou pior sobrevida quanto maior fosse o atraso em se iniciar QT adjuvante. Nesse trabalho, as pacientes com tumores mais agressivos, como aquelas com TNBC, e que haviam começado a QT após 30 dias da cirurgia tiveram menor sobrevida.

O novo estudo, também uma análise retrospectiva de quase 700 mulheres com câncer de mama triplo negativo inicial, tal qual o anterior, dividiu as pacientes em 3 grupos: início de QT em até 30 dias da cirurgia; início entre 30 e 60 dias; início após 60 dias. Novamente observou-se que iniciar QT após 30 dias da cirurgia acarreta em pior sobrevida livre de recidiva e pior sobrevida global para essa população. A Dra. Débora Gagliato enfatiza, portanto, a importância de o mastologista encaminhar precocemente as pacientes ao oncologista clínico e de não se atrasar o início do tratamento adjuvante, sobretudo em pacientes com tumores mais agressivos.

A Oncologia Brasil está realizando a cobertura do SABCS 2018, diretamente de San Antonio (EUA).