Esta semana a ANVISA aprovou o uso de olaparibe comprimidos para tratamento de manutenção do câncer de ovário (incluindo trompa ou tumor peritoneal primário), recentemente diagnosticado, de alto grau (grau 2 ou maior) avançado, com mutação de BRCA e que respondeu à quimioterapia baseada em platina na primeira linha de tratamento.
Esta aprovação se baseou no estudo fase III SOLO-1, que demonstrou benefício estatística e clinicamente significativo de sobrevida livre de progressão (PFS) com o uso de olaparibe versus placebo nesta população de pacientes, reduzindo o risco de progressão ou morte em 70%, com uma mediana de PFS não alcançada dentro de 41 meses de seguimento versus 13,8 meses para placebo.
O advento de olaparibe nesta indicação e os resultados do estudo SOLO-1 reforçam a importância de se conhecer o status da mutação de BRCA em pacientes com câncer de ovário o quanto antes após o diagnóstico da doença – pois pacientes com a mutação podem se beneficiar desta abordagem terapêutica de inibição de PARP.
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