Bevacizumabe associado a quimioterapia não melhorou sobrevida global de pacientes com carcinoma de ovário, trompa de Falópio ou peritoneal primário - Oncologia Brasil

Bevacizumabe associado a quimioterapia não melhorou sobrevida global de pacientes com carcinoma de ovário, trompa de Falópio ou peritoneal primário

< 1 min. de leitura

Foi publicada na Journal of Clinical Oncology a análise de sobrevida global (SG) do estudo randomizado de fase 3 GOG-0218, que avaliou o imunoterápico bevacizumabe em mulheres com diagnóstico recente de carcinoma de ovário, trompa de Falópio e peritoneal primário.

Foram randomizadas 1.873 mulheres com a doença nos estágios III a IV, incompletamente ressecada, foram randomizadas (1:1:1) para receber carboplatina e paclitaxel, quimioterapia mais bevacizumabe (concomitante) ou quimioterapia mais bevacizumabe (concomitante e de manutenção). O acompanhamento mediano foi de 102,9 meses.

Em relação ao controle (n = 625), para pacientes que receberam bevacizumabe concomitante (n = 625) a razão de risco (HR) de morte foi de 1,06; já para bevacizumabe concomitante mais manutenção (n = 623), a HR foi de 0,96. A sobrevida específica para doença não melhorou em nenhum braço e nenhuma vantagem de sobrevida foi observada após a censura de pacientes que receberam bevacizumabe no cruzamento ou como segunda linha.

A mediana da SG para bevacizumabe-concomitante + manutenção para estágio IV foi de 42,8 meses vs. 32,6 para o controle de estádio IV (HR, 0,75). BRCA1/2, HRR e CD31 não foram preditivos da atividade do bevacizumabe. Não foram observadas diferenças de sobrevida para pacientes que receberam bevacizumabe em comparação com a quimioterapia isolada.

Saiba mais aqui.

© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou tratamentos.

Veja mais informações em nosso Aviso Legal