Quais biomarcadores poderiam melhorar a estratificação de risco pré-operatória no câncer endometrial? - Oncologia Brasil

Quais biomarcadores poderiam melhorar a estratificação de risco pré-operatória no câncer endometrial?

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A revisão sistemática de 83 estudos, compreendendo 18.205 pacientes, realizada de acordo com as diretrizes Meta-analysis of Observational Studies in Epidemiology (MOOSE) avaliou a acurácia diagnóstica de biomarcadores clínicos pré-operatórios para a predição de risco de metástase linfonodal (LNM) em câncer endometrial.

Os biomarcadores incluídos foram baseados em diretrizes recomendadas (Ca-125, linfadenopatia em ressonância magnética, tomografia computadorizada e 18FDG PET-CT) ou obtidas por exame físico (IMC, citologia cervical, contagem de células sanguíneas).

Ca-125 elevado e trombocitose foram associados a um aumento moderado no risco de LNM; já linfadenopatia em imagem, a um grande aumento no risco. Ca-125 e citologia normais e nenhuma linfadenopatia no 18FDG PET-CT foram associados a uma diminuição moderada do risco.

A linfadenectomia de rotina no carcinoma de endométrio clínico em estágio inicial não melhora o desfecho e está associada a pelo menos 15% e até 20% de morbidade relacionada à cirurgia, ressaltando a necessidade de melhorar a estratificação de risco no pré-operatório.

O estudo mostrou ainda que Ca-125, trombocitose e imagem tiveram um impacto grande e moderado no risco de LNM e poderiam melhorar a estratificação de risco pré-operatória.

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