O Dr. Gilberto Castro, oncologista clínico do ICESP e Hospital Sírio-Libanês comenta a série de avanços oferecidos no ano de 2019 no conhecimento das bases moleculares do câncer de pulmão. “Testemunhamos avanços que impactam favoravelmente no prognóstico e na qualidade de vida dos nossos pacientes”, afirmou.
Em termos de tratamentos alvo-dirigidos, drogas já são disponíveis no Brasil (uso de acordo com a bula) para os pacientes cuja neoplasia alberga alterações genéticas em EGFR, com destaque para a publicação recente do estudo FLAURA com a superioridade de osimertinibe sobre os inibidores de primeira geração em termos de sobrevida global, ALK, ROS1, BRAF e NTRK. E em 2019 também foram apresentados os resultados de inibição de RET e de drogas dirigidas a MET e inserção de exon 20 de EGFR.
No que tange imunoterapia, o estudo CASPIAN trouxe mais uma alternativa de tratamento do carcinoma de pulmão de células pequenas avançado: a associação de durvalumabe ao regime de platina-etoposídeo.
Ademais, foram publicados os dados do estudo CA209-227 que mostram a superioridade da combinação nivolumabe-ipilimumabe em relação à quimioterapia, nos pacientes PD-L1 positivos. Foram ainda reforçados a importância do rastreamento em pacientes de alto risco, além da superioridade (segurança) de cirurgia vídeo-assistida.
“Para 2020 fica como desafio a intensificação do combate ao tabagismo e o combate à disseminação do cigarro eletrônico: no smoking & no vapping!”, conclui Dr. Castro.
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