De acordo com análise retrospectiva apresentada no Simpósio de Tumores Gastrointestinais da ASCO, lenvatinibe, um inibidor de tirosina quinase (TKI), demonstrou eficácia similar em pacientes com carcinoma hepatocelular em população japonesa em comparação com estudo fase III, mesmo com recrutamento de pacientes mais idosos com baixo peso corpóreo.
Ao todo, 116 pacientes japoneses com carcinoma hepatocelular irressecável receberam lenvatinibe neste estudo nacional e multicêntrico que avaliou a segurança e eficácia dos resultados de uma amostra de coorte maior internacional com análises de tomografias computadorizadas e ressonâncias magnética a cada 4 a 8 semanas durante tratamento e a cada 6 a 8 semanas após o mesmo.
Entre 116 pacientes, 106 foram classificados como CHILD A (91,4%) e 73 (62,9%) como BCLC (do inglês, Barcelona-Clinic Liver Cancer). Após receberem sorafenibe em 1ªL, 28 pacientes (24,1%) receberam lenvatinibe em 2ªL e 17 (14,7%) receberam em 3ªL, após regorafenibe. O tempo mediano de observação foi 2,5 meses.
Foram avaliados 49 pacientes (42,2%) na quarta e oitava semana de tratamento e, segundo critério de RECIST modificado, 3 pacientes (6,1%) apresentaram resposta completa (RC), 14 pacientes (28,6%) desenvolveram resposta parcial (RP) e 23 pacientes (46,9%) exibiram doença estável.
Taxa de resposta objetiva foi 34,6% (n=26) na subpopulação naive de TKI e controle de doença foi de 80,8% (n=23), enquanto naqueles que já haviam sido expostos a TKI as taxas foram de 34,8% e 82,6% respectivamente. Os eventos adversos mais frequentes foram perda de apetite (63,5%), hipertensão (52%), fadiga (49,4%), diarreia (32,1%) e síndrome mão-pé (28%).
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