Gencitabina e cisplatina: standard-of-care em câncer de pâncreas - Oncologia Brasil

Gencitabina e cisplatina: standard-of-care em câncer de pâncreas

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Mutações germinativas BRCA 1/2 ocorrem em 5-8% dos adenocarcinomas ductal do pâncreas (ADP). Platina e inibidores de PARP (iPARP) são eficazes no tratamento de tumores com BRCA-mut, neste contexto o estudo avaliou a adição de velparibe ao regime gencitabina + cisplatina em ADP.

Pacientes com ADP BRCA mut estadio III/IV, ECOG 0-1 foram randomizados (1:1) para receberem gencitabina + cisplatina (QT) ou gencitabina + cisplatina + veliparibe O endpoint primário foi taxa de resposta segundo os critérios RECIST 1.1. Desfechos secundários incluíram, dentre outros, sobrevida livre de progressão (SLP), sobrevida global (SG) e taxa de controle da doença. A idade mediana dos 50 pacientes randomizados era 64 anos (variação de 37 a 82) com leve predominância do sexo feminino.

A taxa de resposta global nos pacientes randomizados para QT foi de 74,1% e 65,2% para a combinação com velparibe (p = 0,55). A taxa de controle da doença foi de 100% para QT vs 78,3% (p = 0,02). A SLP e SG foram semelhantes entre os dois braços 10,1 vs 9,7 meses e 15,5 vs 16,4 meses, respectivamente.

versus 35%; trombocitopenia (55% vs 9%) e neutropenia (48% vs 30%) respectivamente. As taxas de toxicidades não hematológicas foram semelhantes entre os dois grupos de tratamento.

O regime cisplatina e a gencitabina é eficaz no tratamento do adenocarcinoma ductal do pâncreas BRCA/PALB2mut avançado. A adição de veliparibe não melhorou benefício adicional.

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