Pela primeira vez, a U.S. Preventive Services Task Force orienta o rastreamento para câncer colorretal aos 45 anos - Oncologia Brasil

Pela primeira vez, a U.S. Preventive Services Task Force orienta o rastreamento para câncer colorretal aos 45 anos

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O câncer colorretal é a terceira causa de morte por câncer nos Estados Unidos. Apesar das fortes evidências de que o rastreamento do câncer colorretal é eficaz, cerca de 1/4 das pessoas com idades entre 50 e 75 anos nunca foram rastreadas

No final de outubro, a Força-Tarefa de Serviços Preventivos dos EUA (USPSTF) publicou uma nova recomendação sobre o rastreamento do câncer colorretal, orientando pela primeira vez que ele seja iniciado aos 45 anos. Esta é uma recomendação B, ou seja, a USPSTF recomenda o serviço com alta certeza de que o benefício é moderado, ou há certeza moderada de que o benefício é moderado a substancial.

A Força-Tarefa também mantém a recomendação de triagem de pessoas entre 50 e 75 anos de idade. Esta, por sua vez, é uma recomendação A, o que significa recomendação do serviço com alta certeza de que o benefício é substancial.

Já para adultos entre 76 e 85 anos, a Força-Tarefa continua recomendando que a decisão de triagem seja feita individualmente. Esta é uma recomendação C, em que os médicos podem fornecer este serviço a pacientes selecionados, dependendo das circunstâncias individuais. No entanto, para a maioria dos indivíduos sem sinais ou sintomas, é provável que haja apenas um pequeno benefício.

Todas essas recomendações preliminares se aplicam a adultos sem sintomas e que não têm uma história pessoal de pólipos colorretais, nem uma história pessoal ou familiar de doenças genéticas que predispõem ao câncer colorretal.

O câncer colorretal é a terceira causa de morte por câncer nos Estados Unidos. Apesar das fortes evidências de que o rastreamento da doença é eficaz, cerca de 1/4 das pessoas com idades entre 50 e 75 anos nunca foram rastreadas. Espera-se que a nova recomendação aos indivíduos entre 45 e 75 anos incentive mais exames e reduza o risco de morte.

Os adultos negros são diagnosticados com câncer colorretal com mais frequência do que outras populações e têm maior risco de morte por adenocarcinoma de cólon. A Força-Tarefa reconhece esse risco desproporcional e incentiva os médicos a oferecerem rastreamento aos seus pacientes negros a partir dos 45 anos.

Os médicos da atenção primária, portanto, devem discutir os prós e os contras das várias opções recomendadas com seus pacientes para ajudar a decidir qual teste é melhor para cada pessoa.

 

Referência:

U.S. Preventive Services Task Force Issues Draft Recommendation on Screening for Colorectal Cancer Colorectal. https://www.uspreventiveservicestaskforce.org/uspstf/

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