Neste vídeo, Dr. Jorge Leal, oncologista clínico no Grupo Oncoclínicas-BA, comenta sobre os dados da recente aprovação de trastuzumabe deruxtecana para o tratamento de pacientes adultos com câncer de mama HER2-low (IHC 1+ ou IHC 2+/ISH-) irressecável ou metastático. Vale a pena assistir e conferir o conteúdo na integra!
A classificação histológica e molecular em pacientes com câncer de mama tem sido um grande diferencial no momento da escolha terapêutica, pois, por meio delas torna-se possível a escolha de terapias alvo direcionadas. A terapia com trastuzumabe deruxtecana (T-DXd), um anticorpo-droga conjugado anti-topoisomerase I tem sido amplamente utilizada para o tratamento do câncer de mama metastático HER2-positivo – na segunda linha, e, recentemente foi aprovada como opção terapêutica de pacientes adultos com câncer de mama HER2-low (IHC 1+ ou IHC 2+/ISH-) irressecável ou metastático – se tornando a primeira terapia alvo aprovada para o câncer de mama HER2-low. Os tumores HER2-low constituem uma população heterogênea, incluindo câncer de mama positivo para receptor hormonal (HR+) e negativo para receptor hormonal (HR-), que variam em prognóstico e sensibilidade a tratamentos sistêmicos.
O estudo que levou a aprovação de T-DXd para esse perfil de pacientes foi o DESTINY-Breast04, um estudo randomizado, multicêntrico e aberto, que incluiu 557 pacientes adultos com câncer de mama HER2-low irressecável ou metastático, e que teve como desfecho primário sobrevida livre de progressão. Os participantes foram designados em uma proporção de 2:1 para receber T-DXd ou quimioterapia a escolha do médico. Os pacientes do braço de T-DXd apresentaram redução do risco de progressão da doença ou morte em 50% quando comparado ao grupo tratado com quimioterapia a escolha do médico (sobrevida livre de progressão mediana [SLP] 9,9 versus 5,1 meses; taxa de risco [HR] 0,50; IC 95% 0,40-0,63; p <0,0001). No braço de T-DXd a sobrevida global mediana foi de 23,4 meses versus 16,8 meses para o braço quimioterapia, demonstrando uma redução de 36% no risco de morte (HR 0,64; IC 95% 0,49-0,84; p = 0,001). Com relação ao perfil de segurança, os dados do estudo demonstraram que T-DXd teve um perfil consistente com os dados dos ensaios clínicos anteriores.
No vídeo, o especialista aborda como essa recente aprovação impacta a prática clínica e o manejo desse perfil de pacientes. Vale a pena assistir e conferir o conteúdo na íntegra!
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