Estudo clínico com 18 doses de pembrolizumab (Keytruda) reduziu significativamente o risco de recorrência em pacientes com melanoma estágio III, que apresentavam alto risco de recorrência após a cirurgia, de acordo com dados do estudo KEYNOTE-054 / EORTC 1325 apresentado hoje (15) no segundo dia do Congresso anual da Associação Americana de Pesquisa em Câncer, que acontece em Chicago.
Trata-se de ensaio clínico de fase III com mil pacientes, que está sendo publicado simultaneamente no New England Journal of Medicine. “Estamos satisfeitos com os resultados”, disse Alexander Eggermont, diretor-geral do Gustave Roussy Cancer Campus Grand Paris, em Villejuif, França.
Após mediana de seguimento de 15 meses, o uso do pembrolizumabe resultou em maior sobrevida livre de recidiva em 1 ano (75.4% vs 61%; HR 0.57; p<0.001) e 18 meses (71.4% vs 53.2%). O benefício foi observado para essencialmente todos os subgrupos, incluindo pacientes com mutação do gene BRAF ou ausência de expressão do PD-L1. Eventos adversos de grau III ou superior ocorreram em 14.7% dos pacientes, incluindo um óbito devido a miosite. Dados com maior tempo de seguimento e de sobrevida global são aguardados.
Este estudo foi conduzido pela Organização Européia de Pesquisa e Tratamento do Câncer (EORTC) e patrocinado pela Merck.
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