Em pouco menos de dois anos, deveremos ter uma biópsia líquida extremamente sensível e específica que vai indicar qual o tecido afetado pelo câncer. Poderemos, dessa forma, pesquisar um grande número de mutações somáticas e acompanhar o paciente durante muitos meses, antes mesmo da apresentação dos sintomas.
Essa previsão otimista é do Dr. Mariano Zalis, chefe do grupo de pesquisa e desenvolvimento de medicina de precisão do Grupo Progenética Hermes Pardini, durante entrevista exclusiva ao Oncologia Brasil, neste domingo, durante o Congresso da AACR, em Chicago.
Dr. Zalis, um veterano do AACR, analisou vários trabalhos apresentados no Congresso e comentou que a biópsia líquida, além de ser usada para identificar as mutações somáticas, vem evoluindo bastante com a inclusão dos estudos de epigenética e das metilações no DNA do plasma. Todo esse arsenal vem auxiliando os pesquisadores a identificar o tecido onde está localizado o tumor.
O especialista disse que “várias técnicas estão sendo usadas por meio do NGS e PCR digital, mas o mais importante hoje em dia é que conseguimos sensibilidades maiores que 0,1% onde detectamos tumores extremamente pequenos de estádios 1 e 2, o que era muito difícil anteriormente”.
Dr. Zalis acredita que em pouco tempo esses novos exames já estarão no mercado e passarão a integrar a rotina dos laboratórios, em benefício de médicos e pacientes.
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