AACR aponta um grande desafio: como incorporar o TMB na prática clínica - Oncologia Brasil

AACR aponta um grande desafio: como incorporar o TMB na prática clínica

2 min. de leitura

“O Congresso da AACR foi muito interessante e histórico para quem trabalha com pacientes com câncer de pulmão”, disse o Dr. Marcos André Costa, oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. “A oncologia torácica viu aqui três grandes trabalhos apresentados em plenária. Um deles, o CheckMate -227, destaca o novo biomarcador TMB, que está sendo apresentado de uma forma poderosa”, comemorou o especialista.

De maneira geral, o TMB mostra a quantidade de antígeno, de mutações presentes dentro de um tumor, mas sem identificar sua extensão. Tendo como base os trabalhos apresentados, Dr. Costa disse que o TMB pode ser representado de três formas: sequência total de mutações, sequência parcial ou dentro de uma single cell, como foi visto no CheckMate -227.

Estamos vendo os dados já maduros do TMB em não pequenas células. “Isso é muito importante porque norteou a aplicação do primeiro combo de imunoterapias em primeira linha em câncer de pulmão, o que é um marco histórico”, ressaltou o especialista.

O grande desafio agora é incorporar o TMB na prática clínica, principalmente no Brasil. Para obter as informações, o médico precisa solicitar o laudo da FoundationOne, que traz esse marcador com a quantidade de mutações por megabase. E isso não é simples de conseguir em nosso país.

Alem disso, Dr. Costa liderou um grupo que apresentou um pôster (número 2.601) no Congresso da AACR. É um estudo que mostra como foi o desfecho dos 32 pacientes tratados no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, guiados pelos laudos da FoundationOne.

Assista ao vídeo da entrevista ao Grupo Oncologia Brasil na cobertura do AACR:

Para saber mais sobre o trabalho da Oncopedia, importante canal de educação em oncologia, acesse: www.oncopedia.com.br.

Acesse aqui o Vídeo da Oncopedia