O Congresso da Associação Americana para Pesquisa do Câncer (AACR) deste ano, que se realiza em Chicago, “está absolutamente interessante”, na avaliação do médico oncologista Dr. Bernardo Garicochea, do Grupo Oncoclínicas/CPO. Isso porque está mostrando, já no primeiro dia, “os grandes avanços do conhecimento da genômica e da transferência para o tratamento e diagnóstico dos tumores”. O Congresso reúne cerca de 22 mil participantes de mais de 20 países, inclusive do Brasil. É o maior do mundo na especialidade.
Durante depoimento para o Oncologia Brasil, o especialista explicou que os participantes estão aprendendo como as novas tecnologias estão sendo estudadas e qual o impacto nos ensaios clínicos no momento em que “o que decide o tratamento do paciente é uma alteração molecular e não mais simplesmente uma alteração histológica”.
Um grande volume de dados será apresentado até o encerramento do Congresso, na próxima quarta-feira, com foco em imuno-oncologia. A divulgação visa lançar um pouco mais de luz sobre qual a lógica por trás das combinações envolvendo as novas tecnologias e tratamentos existentes. Dr. Garicochea adiantou os temas que serão discutidos nos próximos dias, como novos marcadores, as descobertas que estão em estágio de translação para a prática clínica e os reflexos no microbioma, entre outros. Ele resumiu assim a importância do Congresso: “O AACR mostra hoje o que o oncologista clínico fará amanhã”.
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