Trata-se de uma nova opção terapêutica para pacientes com CCR metastático com instabilidade de microssatélite alta (MSI-H) ou deficiência de enzimas de reparo (dMMR)
A aprovação foi baseada no KEYNOTE-177, estudo aberto de fase III, multicêntrico e randomizado, que avaliou 307 pacientes com câncer colorretal MSI-H ou dMMR previamente tratado, irressecável ou metastático. O status de MSI ou MMR foi determinado por meio de PCR ou imuno-histoquímica.
O trabalho analisou a eficácia e a segurança de pembrolizumabe versus o padrão de quimioterapia mais bevacizumabe ou cetuximabe como terapia de primeira linha.
Pembrolizumabe se mostrou superior no que se refere à sobrevida livre de progressão (mediana de 16.5 vs 8.2 meses; HR 0.60). As taxas de SLP em 12 e 24 meses foram, respectivamente, 55.3% e 48.3% com pembrolizumabe versus 37.3% e 18.6% com quimioterapia.
Referência
Shiu, KK et al. KEYNOTE-177: Phase III randomized study of pembrolizumab versus chemotherapy for microsatellite instability-high advanced colorectal cancer.Journal of Clinical Oncology 39, no. 3_suppl (January 20, 2021) 6-6. DOI: 10.1200/JCO.2021.39.3_suppl.6
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