O Dr. Fernando Nunes, Oncologista Clínico da CLION e Presidente da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (Regional Bahia), abordou dois importantes estudos, ARAMIS (darolutamida) e SPARTAN (apalutamida), no tratamento de câncer de próstata não metastático resistente à castração (CPRCnm). Os dados foram apresentados no Genitourinary Cancers Symposium – ASCO-GU 2019, evento que ocorre de 14 a 16 de fevereiro, em São Francisco (EUA).
O Dr. Fernando lembrou dos resultados prévios dos estudos SPARTAN e PROSPER (enzalutamida), que já mostravam benefício de uso de antagonistas de androgênio nesse cenário. Além disso, ele destacou o estudo ARAMIS, que traz a darolutamida como nova medicação para o CPRCnm, com ganho de quase 22 meses em sobrevida livre de metástases radiológicas, além de benefícios em desfechos secundários e tendência a ganho em sobrevida global.
Outro destaque foi a atualização dos resultados do estudo SPARTAN, com análise de tempo para segunda progressão, após terapia subsequente a apalutamida (PFS2). Houve manutenção do benefício visto inicialmente, com redução de quase 50% do risco de progressão em linhas subsequentes. O perfil de eventos adversos foi similar ao visto na publicação original.
O oncologista ainda ressaltou que, no cenário de CPRCnm, com a nova possibilidade de utilização das 3 medicações estudadas, a toxicidade pode ser um fator decisivo na hora de escolher a terapia. Nesse sentido, ele destacou os achados do ARAMIS, que mostraram um perfil de toxicidade da darolutamida muito similar ao do placebo, com menor intensidade de eventos adversos do que o que fora visto anteriormentes para outras medicações da mesma classe.
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