[VÍDEO] Câncer de bexiga: avanços no tratamento e a realidade brasileira em debate - Oncologia Brasil

[VÍDEO] Câncer de bexiga: avanços no tratamento e a realidade brasileira em debate

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A evolução no tratamento do câncer de bexiga foi o tema escolhido por dois especialistas para um balanço para o Grupo LACOG-GU, a convite do Grupo ONCOLOGIA BRASIL, no segundo dia do 2018 Genitourinary Cancers Symposium, em São Francisco, Califórnia.

Dr. Fabio Schutz, coordenador de Oncologia Clínica do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo e membro do LACOG-GU, escolheu alguns estudos para comentar. O RTOG 0712, por exemplo, avaliou pacientes com câncer de bexiga músculo-invasivo e comparou o uso de quimioterapia baseada em cisplatina mais 5-fluorouracil com radioterapia duas vezes ao dia e contra a quimioterapia baseada em gencitabina em dose baixa mais a radioterapia uma vez por dia.

O médico explicou que essa pesquisa é importante para o Brasil “porque se tenta utilizar o estudo aprovado e publicado no The New England Journal of Medicine com mitomicina e 5-fluorouracil, mas o problema é que a mitomicina está constantemente em falta em nosso país”. Esse estudo mostrou que o uso de gencitabina em dose baixa mais a radioterapia uma vez ao dia é relativamente equivalente ao uso de cisplatina mais 5-fluorouracil mais radioterapia duas vezes ao dia. “Nos pacientes em que não conseguimos utilizar a cisplatina – uma população relativamente grande para câncer de bexiga músculo-invasivo -, essa alternativa é bastante razoável”, ponderou.

Já o Dr. Diogo Rodrigues, médico oncologista do Americas Centro de Oncologia Integrado, falou sobre o estudo POUT, que avaliou a terapia adjuvante com platina para tumores uroteliais de trato alto: “Foi um estudo prospectivo, randomizado, que mostrou claro benefício, sobrevida global, sobrevida livre de progressão e de metástase para esse nicho de pacientes. Esse agora é um novo parâmetro, um standard of care”.

Neste vídeo exclusivo para o ONCOLOGIA BRASIL, os convidados relatam as atualizações sobre o estudo KEYNOTE 045, que é uma análise de biomarcadores do estudo IMvigor 2011.

Continue a acompanhar a cobertura do ASCO GU 2018 realizada pela Oncologia Brasil, diretamente de San Francisco, de 8 a 10 de fevereiro.

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