O Dr. Paulo Lages, oncologista clínico, em entrevista para a Oncologia Brasil levantou a reflexão do advento dos antiandrógenos frente aos mais diversos cenários de câncer de próstata.
Inicialmente no cenário avançado castração-resistente, estudos de fases III demonstraram a importância da abiraterona e enzalutamida com ganho de sobrevida, com ou sem exposição prévia a docetaxel. Em seguida para o contexto não metastático ainda castração-resistente, novamente enzalutamida e dois novos fármacos, apalutamida e darolutamida, também foram incorporadas para o tratamento deste respectivo cenário.
Por outro lado, em câncer de próstata castração sensível já havia a consagração de docetaxel (estudo CHAARTED) e abiraterona (estudo LATITUDE) para o tratamento destes pacientes. Recentemente, a apalutamida recebeu a aprovação da ANVISA e ganhou um novo papel neste mesmo cenário por meio do estudo TITAN.
Ainda segundo atualização da ASCO GU 2020, destacou-se um novo benefício em redução do risco de segunda progressão ou morte (SLP2) apontando como a incorporação precoce muda a sobrevida desses pacientes.
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