Combinação de Pembrolizumab e Niraparib no Câncer de Ovário Platino Resistente - Oncologia Brasil

Combinação de Pembrolizumab e Niraparib no Câncer de Ovário Platino Resistente

< 1 min. de leitura

No cenário da doença platino resistente, o estudo de fase I/II TOPACIO avaliou o uso de Pembrolizumab associado a Niraparib em pacientes com doença platino resistente ou platino sensíveis inelegíveis ao uso de platina.

Na fase II do estudo foram incluídas 53 pacientes para o uso de Niraparib 200mg/d associado a Pembrolizumab 200mg EV a cada 21 dias. Dentre as pacientes, 73% era Brca selvagem, 50% apresentam ausência de genes de recombinação homologa e 53% apresentavam expressão de PDL1, com mediana de 2 tratamentos prévios.

A taxa de resposta global foi de 25% (n=15), com benefício clínico (doença estável associada a resposta parcial e completa) observado em 68% das pacientes (n=41). A taxa de resposta foi semelhante independente de status de BRCA ou de genes de recombinação homologa.

Os autores concluíram que a combinação de imunoterapia e inibidor de PARP apresenta atividade e maior taxa de resposta que os tratamentos isolados de Pembrolizumab e Niraparib na população de pacientes platino-resistentes.

TOPACIO: Preliminary activity and safety in patients with platinum-resistant ovarian cancer in a phase ½ study of niraparib in combination with pembrolizumab. Panagiotis A. Konstantinopoulos et al.

Dra. Graziela Zibetti Dal Molin – Medica oncologista clinica da Beneficência Portuguesa de São Paulo/BP. Atualmente fellow em oncoginecologia no hospital MD Anderson, em Houston/Texas.