Congresso em Chicago mostra como a inteligência artificial pode ajudar no combate ao câncer
Uma das áreas que vem merecendo especial atenção do Congresso da AACR é a inteligência artificial. O Grupo Oncologia Brasil conversou com uma das médicas brasileiras veteranas nesse Congresso. Dra. Nise Yamaguchi, oncologista e imunologista do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, e diretora da Associação Brasileira de Mulheres Médicas, participa do AACR há 25 anos e considera o evento “maravilhoso”, pelo fato de antecipar o que será adotado nas práticas clínicas.
A inteligência artificial é responsável por muitos avanços, principalmente por fornecer números e estatísticas que orientam os médicos sobre as terapias que apresentam os melhores desfechos e as que devem ser evitadas em função das performances negativas para determinado tipo de doença e de paciente.
Dra. Nise lembrou que, entre os 23 mil inscritos no AACR, há 68 brasileiros, alguns deles fellows em universidades norte-americanas e que ajudam a trazer para o Brasil a informação da pesquisa básica, incluindo o uso da inteligência artificial, que, mais tarde, será incorporada à prática clínica.
A especialista comentou que, com os sistemas de inteligência artificial, “podemos colecionar todas as informações genômicas e epigenômicas para facilitar o acesso e a tradução para os médicos e profissionais da saúde”, encurtando, dessa forma, o caminho na direção da cura do câncer.
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