Doença oligometastática: dados promissores com pembrolizumabe - Oncologia Brasil

Doença oligometastática: dados promissores com pembrolizumabe

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O conceito de doença oligometastática é bastante heterogêneo e acredita-se que represente aproximadamente 7% de todos os pacientes com câncer de pulmão não pequenas células.

O trabalho Phase II Study of Pembrolizumab for Oligometastatic Non-Small Cell Lung Cancer (NSCLC) Following Completion of Locally Ablative Therapy (LAT) incluiu 45 pacientes com doença oligometastática (caracterizado aqui como até 4 sítios de doença metastática) que recebiam tratamento local ablativo (cirurgia, radioterapia ou ablação) seguido de Pembrolizumabe por até 12 meses. Estes pacientes poderiam ter recebido quimioterapia prévia, porém não poderiam ter recebido imunoterapia. Os pacientes apresentaram sobrevida livre de progressão mediana de 19.1 meses – significativamente maior que o controle histórico utilizado de 6 meses. 76% dos pacientes estavam vivos em 1 ano. O tratamento foi seguro sem ocorrência de eventos adversos diferentes dos já relatados previamente com imunoterapia.

O tratamento com Pembrolizumabe após terapia local ablativa para doença oligometastática foi seguro e eficaz com resultados promissores de sobrevida livre de progressão e sobrevida global. Deve-se sempre considerar o viés de seleção já que estes pacientes representam um grupo de melhor prognóstico.