Em estudo multicêntrico publicado no N Eng J Med., os participantes foram randomizados para avaliação por ressonância magnética (RM) e posterior biópsia apenas de zonas suspeitas da próstata ou para a habitual biópsia prostática de múltiplas áreas, guiada por ultrassonografia (US), caso apresentassem suspeita clínica de câncer de próstata.
O uso de RM permitiu identificar 38% de cânceres considerados clinicamente relevantes (Gleason 3 + 4 ou superior), contra 26% no grupo da estratégia convencional. Além disso, menos diagnósticos de cânceres de próstata não-clinicamente relevantes (Gleason 6) foram feitos no grupo submetido a RM. Com base nesses achados, a avaliação e indicação de biópsias guiadas por RM mostrou-se superior à estratégia convencional.