Apresentado no segundo dia do Genitourinary Cancers Symposium – ASCO-GU 2019, evento que ocorre de 14 a 16 de fevereiro, em São Francisco (EUA), o estudo KEYNOTE 057 revelou interessantes dados sobre a atividade de pembrolizumabe no cenário de câncer de bexiga não músculo-invasivo refratário ao uso de BCG.
O estudo de fase II avaliou 103 pacientes com doença não músculo-invasiva, de alto risco de recorrência, para receber pembrolizumabe por 24 meses ou até progressão ou toxicidade inaceitável. O desfecho primário de taxa de resposta completa (RC) foi atingido por 38,8% dos pacientes em 3 meses de seguimento, dos quais 72,5% mantinham RC na última análise do estudo. Dez pacientes recorreram após RC, mas nenhum progrediu para doença músculo-invasiva ou metastática. Houve 12, 4% de eventos adversos graus 3-4 e uma morte considerada relacionada ao tratamento (por colite, em paciente não adequadamente tratado para tal complicação).
Novas análises e maior tempo de seguimento ainda são aguardados, para determinar resultados finais de eficácia e segurança do pembrolizumabe nesse cenário.
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