Diretamente de Chicago, Dra. Caroline Chaul, Neuro-oncologista adulto e pediátrica pelo Memorian Sloan Kettering Cancer Center – NY e Neuro-oncologista do Hospital Sírio Libanês, traz os destaques para o tratamento de oligodendroglioma grau 3 com mutação e codeleção 1p/19q no gene IDH, apresentados no ASCO 2024.
O estudo avaliou dois grupos de tratamento para oligodendroglioma grau 3 com mutação e codeleção 1p/19q no gene IDH, sendo um grupo submetido à quimioterapia PCV (lomustina, procarbazina e vincristina) após radioterapia e um grupo submetido à administração de temozolamida após radioterapia.
Os resultados apresentados no ASCO 2024 demonstraram ganho significativamente estatístico tanto de sobrevida global quanto de sobrevida livre de progressão. A sobrevida livre de progressão em 5 anos foi de 75% para o grupo PCV, enquanto para o grupo temozolamida foi de 51%. Para a sobrevida global em 5 anos, o grupo PCV apresentou 89%, enquanto o grupo temozolamida apresentou 75%.
Dra. Caroline também comenta que um ponto interessante deste estudo é que um subgrupo de pacientes apresentou a chamada “early progression”, ou seja, a progressão da doença em menos de 2 anos. Dentro desse subgrupo, a progressão precoce foi o dobro nos participantes que fizeram uso de temozolamida, em relação aos participantes que fizeram uso da PCV.
Ainda são aguardados mais dados de mundo real de estudos randomizados, mas os resultados apresentados já comprovam a superioridade prevista em estudos anteriores.
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