Estudo do JAMA associa HPV tumoral persistente a pior prognóstico em CEC de cabeça e pescoço - Oncologia Brasil

Estudo do JAMA associa HPV tumoral persistente a pior prognóstico em CEC de cabeça e pescoço

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A detecção de DNA do papilomavírus humano (HPV) oral persistente pode estar associada à recorrência de carcinoma espinocelular de cabeça e pescoço positivo para HPV (HNSCC). Um estudo prospectivo avaliou 396 pacientes com diagnóstico recente de HNSCC de cavidade oral ou orofaringe para 37 tipos de HPV, e a carga viral foi quantificada por reação em cadeia da polimerase em tempo real.

Dos 396 pacientes (idade mediana, 59 anos), 217 tinham câncer de orofaringe; 170, câncer de cavidade oral; e 9, HNSCC primário desconhecido. A prevalência e a carga do HPV diminuíram significativamente durante a terapia primária. O tabagismo foi significativamente associado com depuração reduzida do DNA do HPV (HR, 0,54). Sobrevida global em dois anos foi significativamente menor entre os pacientes HPV positivos com detecção persistente de HPV tipo tumoral após terapia do que entre aqueles sem DNA tipo tumoral detectável após terapia (68% vs 95%; HR ajustada, 6,61; P = 0,003), assim como sobrevida livre de recidiva (55% vs 88%; HR ajustada, 3,72; P <0,001).

A prevalência e a carga viral do DNA do HPV tipo tumoral diminuíram rapidamente com a terapia, e a detecção persistente foi associada a um risco aumentado de recorrência e morte.

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