Um novo estudo de fase III japonês comparou a eficácia do tratamento padrão com radioterapia de crânio total (RTCT) à de radiocirurgia estereotática (RCE) de resgate, 21 dias após cirurgia para ressecção de lesões intracranianas, em pacientes com metástases cerebrais. Eram elegíveis apenas pacientes com 4 ou menos metástases cerebrais, sendo que apenas uma das lesões poderia ser maior que 3 cm no maior eixo.
Os resultados, publicados no J Clin Oncol., indicam que o estudo foi positivo para não inferioridade, com desfecho de sobrevida global mediana de 15,6 meses em ambos os braços avaliados (HR 1,05; IC 0,83 a 1,33; p para não inferioridade de 0,027), mas uma menor sobrevida livre de progressão intracraniana para o braço de RCE (4,0 vs. 10,4 meses). Em relação aos efeitos adversos das modalidades terapêuticas analisadas, a frequência de comprometimento cognitivo graus 2 a 4 foi significativamente maior naqueles pacientes submetidos a RTCT (16,4% vs. 7,7%; p = 0,048).
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