Em um estudo clínico de fase III, com pacientes de carcinoma de células renais (RCC) metastático não-tratado recebendo a combinação da imunoterapia atezolizumabe (Tecentriq®) com a terapia alvo bevacizumabe (Avastin®), o desenvolvimento do câncer aconteceu em um tempo de 3 meses a mais que no tratamento com sunitinibe, outra terapia alvo.
O benefício de atezolizumabe + bevacizumabe foi ainda maior para pacientes com tumores PD-L1 positivo. Essas descobertas serão apresentadas pelo pesquisador Motzer e outros, no ASCO 2018 Genitourinary Cancers Symposium , na cidade de San Francisco, Califórnia (Abstract 578).
Atezolizumabe é um inibidor de checkpoint imunológico que bloqueia a proteína PD-L1 na superfície de células tumorais, permitindo que o sistema imunológico reconheça e ataque as células cancerígenas. Bevacizumabe e sunitinibe são agentes alvo, que bloqueiam o crescimento de vasos sanguíneos para o tumor, assim limitando o seu desenvolvimento.
“Os efeitos colaterais da combinação de atezolizumabe + bevacizumabe foram incontestavelmente menos severos que do sunitinibe. E, graças a também melhor sobrevida livre de progressão, eu tenho confiança que esta combinação, relativamente fácil de se administrar, será uma forte escolha de tratamento em todas as práticas médicas,” disse o pesquisador principal do estudo, Dr. Robert J. Motzer, oncologista do Memorial Sloan Kettering Cancer Center (Nova Iorque, EUA).
O estudo foi realizado com recursos cedidos pelo F. Hoffmann-La Roche Ltd, Basel, Suíça.
Saiba mais sobre o estudo aqui e continue a acompanhar a cobertura do ASCO GU 2018 realizada pela Oncologia Brasil, diretamente de San Francisco.
Alameda Campinas, 579 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01404-100
CEO: Thomas Almeida
Editor científico: Paulo Cavalcanti
Redatora: Bruna Marchetti
© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou
tratamentos.