Nos últimos anos, as terapias anti-androgênicas, Enzalutamida e Abiraterona, foram estabelecidas como terapias indispensáveis aos pacientes com câncer de próstata, resistentes a castração.
Porém, para pacientes que receberam estas terapias na primeira linha de tratamento, apenas cerca de 15-30%, respondem a uma terapia alternativa, demonstrando que não existe uma resistência cruzada.
Um estudo recentemente publicado, que incluiu 202 pacientes, randomizados para receber Enzalutamida seguido por Abiraterona e outro braço com a sequência inversa e que teve como endpoint primário o declínio de PSA em mais de 50% na terapia de segunda linha, não apresentou diferença de sobrevida global significante.
Neste vídeo o Dr. Bertrand Tombal, Professor de Urologia na UCL – Bruxelas e um dos maiores especialistas na área, fez uma analise sobre este estudo e enfatiza duas conclusões muito importantes: “A primeira é que podemos concluir que não há diferenças entre Enzalutamida e Abiraterona, ambas as drogas são extremamente importantes” e a outra, “Inicie com uma das drogas e não ofereça a segunda; considere iniciar quimioterapia”.
Assista o vídeo e saiba mais.