HER2 em tumores sólidos: Evidências atuais e perspectivas terapêuticas

Dr. Fernando Maluf, Diretor Médico Associado do Centro de Oncologia da BP; Membro do Comite Gestor do Centro de Oncologia do Hospital Albert Einstein; Co-fundador do Instituto Vencer o Câncer e Membro fundador do Grupo EVA, apresenta uma análise atualizada e abrangente sobre o papel do HER2 como biomarcador acionável em tumores sólidos, com destaque para o câncer de bexiga. 

No vídeo, o Dr. Maluf discute os avanços no diagnóstico e na interpretação do HER2, ressaltando as diferenças metodológicas entre a avaliação em câncer de mama (padrão mamário) e em outros tumores sólidos (padrão gástrico), fundamentais para orientar corretamente a elegibilidade terapêutica. 

A apresentação revisa os principais métodos de detecção — imunohistoquímica, hibridização in situ e sequenciamento de nova geração (NGS) — e reforça a importância da centralização da análise para garantir a acurácia dos resultados. Dr. Maluf destaca que cerca de 4% a 13% dos casos de câncer de bexiga apresentam positividade para HER2, abrindo espaço para terapias direcionadas. Entre os tratamentos avaliados, o Trastuzumabe Deruxtecana demonstrou taxa de resposta de 56% em pacientes politratados, com sobrevida global média de 13,4 meses no estudo DESTINY-PanTumor02. 

Além disso, estudos recentes apresentados no ASCO-GU revelam resultados promissores com o uso de novas combinações terapêuticas, como o disitamab vedotina com toripalimabe, que alcançou até 100% de resposta patológica completa em pacientes HER2 (3+). Trata-se de um conteúdo essencial para oncologistas que buscam se atualizar sobre terapias agnósticas e o papel emergente do HER2 em neoplasias além da mama e do estômago. Acesse o vídeo completo!  

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