Highlights dos principais estudos apresentados no congresso ESMO GI de 2021 - Oncologia Brasil

Highlights dos principais estudos apresentados no congresso ESMO GI de 2021

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A especialista discorre neste vídeo sobre muitos temas relevantes que foram abordados no ESMO GI deste ano. Inicia comentando dois estudos sobre carcinoma colorretal. O primeiro, o estudo clínico ANCHOR, avaliou a inibição da via de sinalização de BRAF, através do uso associado do inibidor de MEK, binimetinibe; com inibidor de BRAF, ecorafenibe; em associação com cetuximabe, em primeira linha. Este foi um estudo de fase 2, não controlado, mas com resultados de sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) significativos. O segundo estudo sobre carcinoma colorretal abordado foi a atualização do CheckMate142, que avaliou a combinação de ipilimumabe e nivolumabe em segunda linha para pacientes com câncer colorretal metastático em um seguimento de 4 anos. Este estudou relatou que 70% dos pacientes continuaram vivos neste tempo, e obteve taxa de resposta de 65%. Devido a esses bons resultados, está em andamento um estudo de fase 3.  

No contexto dos tumores de pâncreas, Dra. Rachel comenta sobre a atualização de sobrevida do estudo “Apact”, que testou nab-paclitaxel em combinação com gemcitabine comparado com gemcitabine isolado como tratamentos adjuvante em pacientes com adenocarcinoma pancreático ressecado cirurgicamente. O desfecho primário foi a sobrevida livre de doença, que não obteve resultado significativo. A SG apresentada no ESMO GI foi positiva, com mais pacientes vivos em 5 anos de acompanhamento.   

Para carcinomas de esôfago e estomago, ela comenta sobre o estudo KEYNOTE-811, que avaliou o uso da terapia padrão (trastuzumabe mais quimioterapia) comparado com o uso da terapia padrão em combinação com pembrolizumabe em pacientes com câncer gástrico ou da junção gastroesofágica metastático e HER2+. A fase 2 deste estudo mostrava uma taxa de resposta importante, e no ESMO GI foram apresentados os dados iniciais de taxa de resposta da fase 3 do estudo. a combinação das terapias teve efeito sinérgico, e resta ver, em dados futuros, se vai levar a melhora na SG e SLP.