Neste vídeo, Dr. Renato Sampaio Tavares (CRM:6538-GO), chefe do Serviço de Hematologia do Hospital das Clínicas da UFG , comenta sobre a inclusão de IMBRUVICA® na lista de medicamentos essenciais da organização mundial de saúde (OMS), e da relevância no contexto de tratamento da LLC1,2
A lista de medicamentos essenciais da Organização Mundial De Saúde (OMS) visa incluir medicamentos considerados imprescindíveis para o tratamento de várias doenças. Estes medicamentos necessitam ter um custo-benefício e eficácia bem determinados, além de favoráveis. A lista de medicamentos essenciais da OMS existe desde 1977, vem sendo atualizada a cada 2 anos, e é de grande importância por ser utilizada por diversos países para avaliação da inclusão desses medicamentos em diretrizes e protocolos nacionais e internacionais1,2.
O IMBRUVICA® é um medicamento que veio inaugurar a utilização de terapias-alvo na Leucemia Linfocítica Crônica (LLC). Este medicamento foi aprovado pela Anvisa em 20153 e desde então vem sendo incorporado às várias agências de saúde4. O ibrutinibe já faz parte do Rol de medicamentos da ANS, podendo ser utilizado para pacientes com LLC e Linfoma de Células do Manto4.
O tratamento com IMBRUVICA® se mostrou superior ao tratamento com quimioterapia e imuno-quimioterapia em vários cenários terapêuticos, além de apresentar uma menor toxicidade, quando comparado à quimioterapia. O medicamento em questão tem sido efetivo e utilizado em pacientes com LLC com prognóstico pior, como pacientes com status do IGHV não mutado, deleção do 17p e mutação do TP53, e em pacientes mais frágeis5,6.
Dr. Renato comenta que essa inclusão é muito importante e vem auxiliar na adesão do ibrutinibe às diretrizes nacionais. Infelizmente, segundo o especialista, os pacientes do SUS ainda não têm acesso a este medicamento, e ressalta a importância da avaliação do uso deste medicamento pela CONITEC para sua incorporação no SUS.
Confira o vídeo para a análise e comentários completos da especialista!
Referências:
Contraindicação: IMBRUVICA® (ibrutinibe) é contraindicado em pacientes que apresentem hipersensibilidade conhecida ao ibrutinibe ou aos excipientes em sua formulação. Interação medicamentosa: O uso concomitante de IMBRUVICA® (ibrutinibe) e medicamentos que inibem de modo potente ou moderado a CYP3A pode aumentar a exposição ao ibrutinibe, devendo ser evitado. O uso de agentes anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários concomitantemente com IMBRUVICA® aumenta o risco de hemorragia grave.
IMBRUVICA® (ibrutinibe). APRESENTAÇÃO: Frasco com 90 ou 120 cápsulas duras com 140 mg de ibrutinibe. USO ORAL. USO ADULTO. INDICAÇÕES: Leucemia linfocítica Crônica/Linfoma Linfocítico de Pequenas Células (LLC/LLPC); Linfoma de Célula do Manto (LCM) com no mínimo um tratamento anterior contendo rituximabe; Macroglobulinemia de Waldenström (MW): em monoterapia em pacientes que receberam no mínimo um tratamento anterior e em combinação com rituximabe (RTX) para pacientes não tratados anteriormente ou que receberam no mínimo um tratamento anterior; Linfoma de Zona Marginal (LZM), recidivado ou refratário, com no mínimo um tratamento anterior contendo RTX e que requer terapia sistêmica. Doença do Enxerto Contra Hospedeiro Crônica (DECHc) com pelo menos uma linha de terapia sistêmica. CONTRAINDICAÇÕES: Hipersensibilidade conhecida ao ibrutinibe ou excipientes da formulação. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES: Relatos de eventos hemorrágicos importantes, alguns fatais (sangramento gastrointestinal, hemorragia intracraniana, hematúria). Não administrar varfarina/outros antagonistas da vitamina K concomitantemente com IMBRUVICA®. O uso de agentes anticoagulantes ou antiagregantes plaquetários concomitantemente com IMBRUVICA® aumenta o risco de hemorragia grave. Suspender IMBRUVICA® no mínimo 3 a 7 dias antes e após cirurgia, dependendo do tipo de cirurgia e risco de sangramento. Relatos de fibrilação, flutter atrial e taquiarritimia ventricular e falência cardíaca, incluindo eventos fatais, especialmente em pacientes com fatores de risco cardíaco, hipertensão, infecções agudas, diabetes mellitus e histórico de arritmias cardíacas. Houve relatos de casos de reativação da hepatite B, incluindo eventos fatais. Houve relatos de hepatite E, podendo ser crônicos. Não utilizar IMBRUVICA® durante gestação e lactação. REAÇÕES ADVERSAS: LCM, LLC, MW: Muito comuns e comuns: Pneumonia, Infecção do trato respiratório superior, Sinusite, Infecção de pele, Sepse, Infecção do trato urinário, Câncer de pele não melanoma, Carcinoma de células basais, Carcinoma de células escamosas, Neutropenia, Trombocitopenia, Neutropenia febril, Leucocitose, Linfocitose, Doença pulmonar intersticial, Síndrome de lise tumoral, Hiperuricemia, Cefaleia, Neuropatia periférica, Tontura, Visão turva, Insuficiência cardíaca, Fibrilação atrial, Taquiarritmia ventricular, Hemorragia, Hematomas, Petéquia, Epistaxe, Hipertensão, Diarreia, Vômito, Estomatite, Náusea, Constipação, Erupção cutânea, Urticária, Eritema, Onicólise, Artralgia, Espasmos musculares, Dor musculoesquelética, Febre, Edema Periférico, Aumento da creatinina sanguínea. LZM: Muito comum e comuns: Fadiga, Diarreia, Equimose, Dor musculoesquelética, Anemia, Neutropenia, Hemorragia, Erupção cutânea, Náusea, Trombocitopenia, Artralgia, Edema periférico, Tosse, Dispneia, Infecção trato respiratório superior, Sinusite, Bronquite, Pneumonia, Diminuição do apetite, Hiperuricemia, Hipoalbuminemia, Hipocalemia, Ansiedade, Tontura, Cefaleia, Hipertensão, Dispepsia, Estomatite, Dor abdominal, Constipação, Dor abdominal superior, Vômito , Equimose, Erupção cutânea, Coceira, Artralgia, Espasmo muscular, Edema periférico, Pirexia. DECHc: Muito comum e comuns: Fadiga, Contusões, Diarreia, Estomatite, Espasmos musculares, Náuseas, Hemorragia, Pneumonia, Infecção trato respiratório superior, Pneumonia, Sepse, Hipocalemia, Cefaleia, Tosse, Dispneia, Náusea, Constipação, Equimose, Erupção cutânea, Dor musculoesquelética, Pirexia, Edema periférico, Queda. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Uso concomitante de IMBRUVICA® e inibidores potentes ou moderados da CYP3A pode aumentar a exposição ao ibrutinibe (ex.: cetoconazol, indinavir, nelfinavir, ritonavir, saquinavir, claritromicina, telitromicina, itraconazol, nefazodona e cobicistate). Evitar toranja (‘grapefruit’) e laranjas de Sevilha durante o tratamento com IMBRUVICA®, uma vez que estas contêm inibidores moderados da CYP3. Considerar agentes alternativos com menor indução de CYP3A. Caso inibidor moderado da CYP3A seja indicado, reduzir dose de IMBRUVICA® (consultar bula completa para orientação sobre modificação de dose). POSOLOGIA E MODO DE USAR: IMBRUVICA® deverá ser administrado via oral 1x/dia com um copo de água, no mesmo horário a cada dia. Dose recomendada de IMBRUVICA® para LLC/LLPC em monoterapia e terapia combinada (terapia anti-CD20: rituximabe ou obinutuzumabe; ou combinação com bendamustina e rituximabe): 420 mg (3 cápsulas de 140 mg), até a progressão da doença ou até não mais tolerado pelo paciente; LCM/LZM: 560 mg (4 cápsulas de 140 mg); MW – Monoterapia ou em combinação (rituximabe): 420 mg (3 cápsulas de 140 mg) até progressão da doença ou até não ser mais tolerado pelo paciente; DECHc: 420 mg (3 cápsulas de 140 mg) até progressão da DECHc, recorrência de uma doença maligna subjacente ou até não ser mais tolerado pelo paciente. IMBRUVICA® deve ser descontinuado quando o paciente não necessitar mais de tratamento da DECHc. IMBRUVICA® pode ser tomado antes ou após uma refeição. Suspender tratamento com IMBRUVICA® no caso de novo início ou piora de toxicidades não hematológicas Grau ≥3, neutropenia Grau ≥3 com infecção ou febre ou toxicidades hematológicas Grau 4. Após resolução dos sintomas de toxicidade para Grau 1 ou valor basal (recuperação), o tratamento com IMBRUVICA® poderá ser reiniciado na dose inicial. No caso de recidiva da toxicidade, reduzir a dose em uma cápsula (140 mg ao dia). Uma segunda redução da dose em 140 mg pode ser considerada conforme necessário. Caso toxicidades persistam ou ocorram novamente após duas reduções de dose, descontinuar IMBRUVICA®. Não é necessário ajuste de dose em insuficiência renal leve ou moderada. Não há dados em insuficiência renal grave ou em diálise. Insuficiência hepática leve: dose recomendada é 280 mg ao dia (2 cápsulas). Insuficiência hepática moderada: dose recomendada é 140 mg (1 cápsula) ao dia. Não recomendado na insuficiência hepática severa. Monitorar sinais de toxicidade a IMBRUVICA® e seguir o guia de modificação de dose conforme necessário. Segurança e eficácia de IMBRUVICA® não avaliadas em crianças. ARMAZENAMENTO: Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). SUPERDOSE: dados limitados sobre os efeitos da superdosagem de IMBRUVICA®. Pacientes que ingeriram mais que a dose recomendada deverão ser monitorados atentamente e receber o tratamento de suporte adequado. Este produto é um medicamento que possui nova indicação terapêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique ao Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. JANSSEN-CILAG FARMACÊUTICA LTDA. MS – 1.1236.3412. Informações adicionais para prescrição: vide bula completa. SAC 0800.7011851 – www.janssen.com.br – Codesenvolvido pela Pharmacyclics Switzerland GmbH – CCDS 2111 VPS TV 11.0.
Material destinado à classe médica. Produzido em Junho de 2022. CP-323119.
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