Dr. Fabio Leite, Uro-Oncologista do Serviço de Oncologia Clínica do HB/Funfarme e Pesquisador do CIP – Centro Integrado de Pesquisas do HB/Funfarme, moderou o módulo sobre câncer de próstata no segundo dia do IV ECIP Virtual. As palestras e discussões foram realizadas pelo Dr. Douglas J. Racy, Dra. Sueli Suzigan, Dr. Bruno Benigno, Dr. Júlio César Cardoso Neto, Dr. Paulo Lages e Dr. André Deeke Sasse.
Dr. Douglas J. Racy, Médico Oncorradiologista, Coordenador de Oncorradiologia do Hospital BP Mirante e da Beneficência Portuguesa de São Paulo e Coordenador Científico da BP Medicina Diagnóstica, abriu o bloco com uma aula sobre o papel da ressonância multiparamétrica e a classificação PI-RADS na prática clínica.
Dra. Sueli Suzigan, Médica Patologista, Membro Fundadora da International Society of Urological Pathology (ISUP) e da Genitourinary Pathology Society (GUPS), trouxe a atualização do Score de Gleason baseado no último Consenso da ISUP.
Dr. Bruno Benigno, Uro-oncologista do Centro de Urologia e Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz de São Paulo, e Dr. Júlio César Cardoso Neto, Médico Radio-Oncologista, URRMeV, Coordenador da Residência Médica da Santa Casa de São José do Rio Preto, palestraram sobre recidiva loco-regional após prostatectomia radical. Enquanto o primeiro especialista comentou sobre a indicação da linfadenectomia de resgate, que será cada vez mais usada em cenários bastante restrito de pacientes que falharam à cirurgia e à radioterapia, o segundo abordou a indicação de radioterapia¸ ainda que a prostatectomia seja o tratamento definitivo em 35 a 50% dos homens com câncer de próstata.
Dr. Paulo Lages, Oncologista Clínico, Chefe da Uro-Oncologia do Instituto Oncovida/Oncoclínicas (DF) e Membro do LACOG-GU, focou na atualização do tratamento da doença não-metastática resistente à castração.
Dr. André Deeke Sasse, Oncologista Clínico, Doutor em Clínica Médica pela UNICAMP, CEO do Grupo SONHE de Campinas, Diretor Médico do Radium Instituto de Oncologia, apresentou duas aulas. Na primeira, o tema foi a atualização no tratamento do câncer de próstata metastático sensível à castração. De acordo com o médico, tanto o docetaxel como a abiraterona, a apalutamina e a enzalutaminda são opções standard of care e, portanto, é importante avaliar as comorbidades e medicamentos de uso do paciente para uma estratégia individualizada. Já a segunda aula foi sobre atualização do sequenciamento do câncer de próstata metastático resistente à castração (mCPRC). Ele conclui que ainda não existem estudos com desenhos inovadores avaliando estratégias de sequenciamento ideais em mCPRC, porém novos conhecimentos dos mecanismos de resistência e novos alvos terapêuticos têm surgido. Atualmente, sugere-se não fazer sequenciamento direto de enzalutamida e abiraterona ou vice-versa e que, idealmente, é importante dar oportunidade de os pacientes receberem diferentes tratamentos, com mecanismos de ação com menor probabilidade de resistência cruzada.
Saiba mais:
Alameda Campinas, 579 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01404-100
CEO: Thomas Almeida
Editor científico: Paulo Cavalcanti
Redatora: Bruna Marchetti
© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou
tratamentos.