IV ECIP Virtual: atualizações sobre câncer de mama triplo negativo - Oncologia Brasil

IV ECIP Virtual: atualizações sobre câncer de mama triplo negativo

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O módulo sobre câncer de mama triplo negativo, realizado no segundo dia do IV ECIP Virtual, foi dividido em dois blocos. O primeiro deles foi moderado pelo Dr. João Daniel Guedes, Oncologista Clínico, Hospital de Base/Funfarme – São José do Rio Preto/SP e Hospital Emílio Carlos/Fundação Padre Albino – Catanduva/SPque também apresentou um caso clínico de uma paciente com carcinoma ductal invasivo G3, triplo negativo e Ki-67 de 45%. Após as aulas da Dra. Alessandra Morelle e do Dr. André Mattar, as apresentações seguiram com Dr. Guilherme NovitaDr. Gustavo GirottoDr. Felipe Ades, Dr. Douglas J. Racy e Dr. Samir Abdallah Hanna. 

 

 

Dra. Alessandra Morelle, Oncologista do Hospital Moinhos de Vento de Porto Alegre (RS), falou sobre o papel dos componentes de platina no tratamento neoadjuvante do câncer de mama triplo negativo e discutiu a possibilidade de omitir as antraciclinas. Segundo a médica, as platinas acrescentam taxa de resposta em câncer de mama triplo negativo e a decisão deve considerar o tamanho do tumor, as comorbidades e a toxicidade. 

 

Dr. André Mattar, Mastologista e Diretor do Núcleo de Oncologia Clínica do Hospital Pérola Byington, apresentou uma aula sobre os esquemas de intensificação de dose e refletiu se esses esquemas são indicados ou não para todas as pacientes. Na sua prática clínica, ele disse não realizar dose densa para todas as pacientes por questões financeiras e de acesso da paciente ao hospital. 

 

Dr. Guilherme NovitaMastologista do Grupo Américas Serviços Médicos e do Hospital Israelita Albert Einstein e Presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia – Regional São Paulo (2020-22), palestrou sobre as modalidades cirúrgicas na resposta completa e Dr. Gustavo Girotto, Investigador Principal do CIP, Diretor Científico do Serviço de Oncologia Clínica do HB/FAMERP e Membro do Comitê de Pesquisa Clínica da SBOC debateu, na sequência, se a imunoterapia na neoadjuvância pode ser considerada novo padrão no câncer de mama triplo negativo. Dr. Felipe Ades, Oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e do Hospital Pérola Byington, na mesma linha, avaliou se a quimio-imunoterapia nesse cenário pode ser considerada um novo paradigma. 

 

Dr. Douglas J Racy, Médico Oncorradiologista, Coordenador de Oncorradiologia do Hospital BP Mirante e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Coordenador Científico da BP Medicina Diagnóstica, ministrou uma aula sobre a avaliação radiológica de resposta com o uso de imunoterápicos e coube ao Dr. Samir Adballah Hanna, Médico Radio-Oncologista do Centro de Oncologia do Hospital Sírio-Libanês e Responsável pela Residência Médica em Radioterapia do HSL, encerrar com uma palestra sobre a radioterapia na resposta patológica completa mamária e axilar. 

 

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