IV ECIP Virtual: diagnóstico e tratamento do câncer uterino
Dr. Guilherme Accorsi, Oncologista Clínico do Departamento de Oncologia Ginecológica da Faculdade de Medicina de Catanduva e do Departamento de Mastologia e Oncologia Ginecológica da FUNFARME de S. J. do Rio Preto, conduziu o módulo sobre câncer uterino do IV ECIP Virtual e apresentou um caso clínico de uma paciente com adenocarcinoma de colo de útero. As palestras foram ministradas pelo Dr. Jesus Paula Carvalho, Dra. Aline Evangelista Santiago, Dr. José Carlos Campos Torres, Dra. Samantha Cabral, Dra. Nilceana Maya Aires Freitas e Dra. Angélica Nogueira. Ao final, Dra. Graziela Zibetti Dal Molin se juntou para o debate.
Dr. Jesus Paulo Carvalho, Professor Associado da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e Chefe do Serviço de Ginecologia Oncológica do ICESP, comparou as vantagens e desvantagens do exame ginecológico versus métodos de imagem para a definição do tratamento cirúrgico. Segundo o especialista, ambos são importantes para a decisão: a ressonância magnética é o melhor método para a doença loco-regional; a tomografia para avaliação linfonodal e doença à distância; e a ultrassonografia, muito utilizada pelos ginecologistas, é pouco efetiva para pacientes com câncer de colo de útero.
Dra. Aline Evangelista Santiago, Ginecologista Oncológica do Hospital Nove de Julho de São Paulo, apresentou um histórico do tratamento antes do estudo LACC (Laparoscopic Approach to Cervical Cancer trial) e qual é o contexto atual da cirurgia minimamente invasiva após seus resultados.
Dr. José Carlos Campos Torres, Ginecologista Oncológico, Mastologista e Cirurgião Pélvico Oncológico habilitado em Cirurgia Robótica pelo Hospital Israelita Albert Einstein, ministrou uma aula sobre pesquisa de linfonodo sentinela em câncer do colo do útero, comentando que o status linfonodal é o fator prognóstico de maior impacto.
Dra. Samantha Cabral, Oncologista Clínica do ICESP, do Hospital Santa Catarina e da Clínica Oncologistas Associados, comentou na sequência sobre o contexto atual da quimioterapia (neo) adjuvante para o câncer de colo uterino.
Dra. Nilceana Maya Aires Freitas, Radio-Oncologista do Hospital Araújo Jorge, do Instituto de Mastologia e Oncologia (IMO) e do CEBROM Bueno de Goiânia, e Pesquisadora da Rede Brasileira de Pesquisa em Câncer de Mama, discutiu sobre as controvérsias na radioterapia adjuvante do câncer de colo de útero.
Dra. Angélica Nogueira, Oncologista Clínica, Professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Presidente do Grupo Brasileiro de Tumores Ginecológicos, palestrou sobre a situação atual da vacinação contra o vírus HPV no Brasil. De acordo com a oncologista, a vacinação nas escolas é importante para aumentar a adesão e, consequentemente, pode resultar em uma primeira geração de mulheres sem câncer de colo de útero.
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