Pesquisadores desenvolveram um modelo capaz de prever sobrevida global para pessoas com câncer urotelial avançado tratado com o inibidor de checkpoint atezolizumabe (Tecentriq). O modelo, que tem base em seis fatores clínicos, deve ajudar com informações úteis em decisões clínicas para o uso de atezolizumabe nestes pacientes. Essas descobertas serão apresentadas pelo pesquisador Pond e outros, durante as sessões científicas do ASCO GU 2018: Genitourinary Cancers Symposium , na cidade de San Francisco, Califórnia (Abstract 413).
“Somente nos últimos anos, o FDA (U.S. Food and Drug Administration) aprovou cinco novas imunoterapias para câncer urotelial,” comentou o principal autor do estudo Dr. Gregory Pond, PhD, Professor Adjundo na McMaster University em Hamilton, Ontário, Canadá. “Com base na ágil disponibilidade de novas terapias, nós pensamos que seria importante tentar avaliar quais pacientes poderiam se beneficiar mais do atezolizumabe, que é um tipo dessas novas drogas. Nós acreditamos que desenvolvemos o primeiro modelo de prognóstico que, uma vez confimado em estudos maiores, poderia fornecer uma ferramenta para decisões críticas durante a prática clínica“.
Para desenvolver o modelo, os pesquisadores analisaram dados de dois estudos clínicos do inibidor PD-L1 atezolizumabe em pacientes com câncer urotelial avançado que apresentou piora mesmo recebendo quimioterapia com cisplatina, tratamento padrão para a doença. O modelo foi desenvolvido com base em dados de 310 pessoas, participantes do estudo de fase II IMvigor210, e, então, validado com base em informações de um estudo fase I, com 95 participantes, pacientes de câncer de bexiga (PCD4989g).
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