Novo sistema de pontuação pode ajudar a identificar pacientes com maiores chances de benefício com o uso de inibidores de checkpoint - Oncologia Brasil

Novo sistema de pontuação pode ajudar a identificar pacientes com maiores chances de benefício com o uso de inibidores de checkpoint

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Na busca por biomarcadores que ajudem médicos e o sistema de saúde avaliar que pacientes poderiam obter mais benefício com o uso da imunoterapia, pesquisadores do Instituto Nacional do Câncer dos EUA (NCI) desenvolveram um Escore Imuno – Preditivo (IMPRES) para distinguir quais pacientes com melanoma podem responder a inibidores de checkpoint imunológico daqueles com menor probabilidade de responder. A publicação na Nature Medicine – “Robust prediction of response to immune checkpoint blockade therapy in metastatic melanoma” – traz os resultados do estudo.

Para desenvolver esta ferramenta preditiva, o time procurou por “pistas” nos casos em que o sistema imunológico desenvolveu uma resposta espontânea e efetiva contra o câncer, levando à regressão espontânea do tumor. O modelo utilizado foi o neuroblastoma – um câncer cerebral que sofre regressão espontânea em crianças pequenas – para identificar características de expressão gênica que separavam pacientes com doença não-regressiva daqueles com doença regressiva e construir o sistema de pontuação IMPRES. Os pesquisadores então aplicaram o IMPRES em dados de pacientes com melanoma: o sistema foi capaz de identificar, com uma precisão de 77-96%, os pacientes que responderam ao tratamento.

“Estudos adicionais ainda são necessários para avaliar cuidadosamente o potencial preditivo do IMPRES em outros tipos de câncer que podem ser tratados com inibidores de checkpoint”, diz Eytan Ruppin, MD, PhD, pesquisador do National Cancer Institute (NCI) e autor sênior do estudo.

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