A história familiar do câncer de gastroenterologia e infecções pela bactéria Helicobacter pylori são dois importantes e sabidos fatores de risco para o desenvolvimento de câncer gástrico.
Um recente estudo coreano, publicado no NEJM avaliou o papel do tratamento da infecção Helicobacter pylori em indivíduos com histórico familiar de câncer gástrico e sua associação, com menor chance de desenvolvimento da neoplasia.
O estudo coreano duplo-cego realizado no centro em Goyang rastreou 3.100 parentes de primeiro grau de pacientes com câncer gástrico infecção para H. pylori, entre novembro de 2004 e dezembro de 2011.
O grupo de indivíduos com infecção por H. pylori (n = 1838) foram randomizados para receber terapia de erradicação (n = 832) ou placebo (n = 834).
A terapia de erradicação consistiu no esquema de lansoprazol (30 mg), amoxicilina (1.000 mg) e claritromicina (500 mg) duas vezes ao dia durante 7 dias. Endoscopias de vigilância foram realizadas a cada 2 anos. O desfecho primário foi o desenvolvimento de câncer gástrico.
Após seguimento médio de 9,2 anos foi observado desenvolvido de câncer gástrico em 10 (1,2%) participantes no grupo de tratamento vs 23 (2,7%) no grupo placebo (HR= 0,45, IC95% = 0,21-0,94, P = 0,03). Entre os 10 participantes do grupo de tratamento que desenvolveram câncer gástrico, 5 (50,0%) apresentaram infecção persistente por H. pylori.
O grupo concluiu que o tratamento de erradicação do H pylori reduziu o risco de câncer gástrico pessoas com infecção que tinham histórico familiar de câncer gástrico em parentes de primeiro grau.
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