Qual o melhor TKI para tratamento de 1L da LMC? - Oncologia Brasil

Qual o melhor TKI para tratamento de 1L da LMC?

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Inibidores da tirosina quinase (TKIs) revolucionaram o tratamento da leucemia mieloide crônica (LMC) e, atualmente, com múltiplos medicamentos estão disponíveis. Na última edição da Blood Advances, a questão de qual droga é ideal para a terapia inicial é debatida.

Os Drs Andrew Hantel e Richard Larson, da Universidade de Chicago, defendem o uso de imatinibe na primeira linha de tratamento de pacientes com LMC em fase crônica. Segundo eles, ao avaliar as opções terapêuticas para pacientes recém-diagnosticados com LMC, é preciso considerar desfechos clinicamente relevantes, como sobrevida livre de progressão (SLP) e sobrevida global (SG), bem como tolerância, segurança, custo e possível descontinuação. Apesar dos TKIs de segunda geração (2G-TKI) levarem a respostas moleculares mais rápidas e profundos, isto não se reverteu em melhores SLP e SG. Além disso, o perfil de segurança do Imatinibe é melhor e seu custo é menor, o que os leva a indica-lo no tratamento de primeira linha da LMC.

Por outro lado, para o Dr Jorge Cortes, do MD Anderson, as respostas iniciais são importantes e os 2G-TKI promovem respostas mais rápidas e profundas. Ele acredita ser irreal esperar um benefício de sobrevida, particularmente pelo curto período de acompanhamento disponível para os estudos randomizados. Outra justificativa para não haver ainda este benefício seria a alta taxa de crossover precoce, pois muitos pacientes passaram de imatinibe para um 2G-TKI, obscurecendo um possível benefício de sobrevida. Ele concorda que o custo ainda é um fator decisivo na escolha do melhor TKI, mas acredita que existe maior possibilidade de descontinuar o tratamento após o tratamento com 2G-TKI, e isso seria uma vantagem de custo a longo prazo.

 

Saiba mais:

http://www.bloodadvances.org/content/2/24/3648?sso-checked=true

http://www.bloodadvances.org/content/2/24/3653?sso-checked=true

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