Mutações ativadoras no HER2 ocorrem em aproximadamente 2-3% dos pacientes com adenocarcinoma de pulmão. Porém, até o momento, não há um tratamento estabelecido para essa situação.
No trabalho japonês OA02.07 – Updated Results of Phase 1 Study of DS-8201a in HER2-Expressing or –Mutated Advanced Non-Small-Cell Lung Cancer, são apresentados dados atualizados da atividade antitumoral da substância DS-8201a, um anticorpo monoclonal anti-HER2 conjugado com uma droga citotóxica (exatecano) de alta potência.
O estudo incluiu 18 pacientes com HER2 mutado (11 pacientes) ou superexpresso (7 pacientes), todos previamente tratados (em geral com várias linhas de tratamento). Eles receberam DS-8201a 5,4 mg/kg ou 6,4 mg/kg por via intravenosa a cada 21 dias até progressão ou toxicidade.
Os autores demonstraram uma alta taxa de resposta (58,8% na população geral do estudo e 72,7% nos pacientes com HER2 mutado). O PFS foi de 14.1 meses. Os eventos adversos foram leves na maior parte das vezes. Trata-se de um dado promissor, que deverá ser melhor avaliado em futuros estudos de fase II/III.
Guilherme Geib
Oncologista clínico de Porto Alegre e membro do GBOT.
Para a cobertura completa do IASLC World Conference on Lung Cancer, acesse www.oncologiabrasil.com.br/iaslc .
Alameda Campinas, 579 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01404-100
CEO: Thomas Almeida
Editor científico: Paulo Cavalcanti
Redatora: Bruna Marchetti
© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou
tratamentos.