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[VÍDEO] – Imuno-oncologia no maior congresso de hematologia do mundo

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Dr. Daniel Tabak, oncologista e hematologista do Centro de Tratamento Oncológico, no Rio de Janeiro, destacou que os temas que envolvem a imuno-oncologia são totalmente pertinentes na hematologia. Ao acompanhar várias sessões durante o ASH, ele observou em vários trabalhos essas drogas sendo incorporadas numa etapa inicial do tratamento.

Dr. Tabak comentou que, na doença de Hodgkin, por exemplo, “alguns estudos mostraram sua utilização associada a outros anticorpos – no caso, bevacizumabe, tornando sua eficácia ainda maior no sentido de promover emissões e, dessa maneira, questionar inclusive a necessidade da utilização do transplante alogênico numa situação posterior”.

Estudos demonstraram que essas drogas imunoterápicas apresentam vários efeitos colaterais. “Entretanto sua incorporação permite pensar na possível utilização precoce em pacientes mais idosos”, admitiu o especialista.

Em relação ao uso de imunoterapia em síndromes mielodisplásicas, Dr. Tabak disse que as respostas atingem até 40%, “o que é algo surpreendente, permitindo de fato pensar numa ponte para ir para o TMO”.

Ele também falou sobre CAR T-Cells, que são as vedetes do ASH. “Vamos presenciar uma explosão dessa estratégia que questionará o papel do TMO nos linfomas.” Dr. Tabak alertou que, no futuro, vários estudos visarão CAR T-Cells como ponte para o transplante alogênico. “E não podemos dizer que o transplante alogênico morreu.”

Dr. Tabak também destacou o estudo Morano fase 3 e o importante papel do venetoclax no tratamento dos pacientes com LLC. Continue acompanhando as novidades do ASH no portal do Oncologia Brasil.

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