[Vídeo] Cobertura ASH 2017 Dia 2 – Pacientes com linfoma: notícias boas, mas não para todos, com o Dr. Guilherme Perini

Os médicos que participam do maior congresso de doenças hematológicas do mundo, o ASH, realizado na sua 59a edição na cidade de Atlanta, contabilizam em mais de 60 os diferentes tipos de linfomas.

A pedido da Oncologia Brasil e ABRALE, o Dr. Guilherme Perini, médico hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein, fez um resumo das principais apresentações sobre Linfomas:

“Acho importante falar sobre o follow up mais longo do ibrutinibe para linfoma da zona do manto. Foram tres anos e meio de acompanhamento de vários estudos, mostrando o papel do ibrutinibe no Linfoma do manto recaído ou refratário. Um grupo desses pacientes, principalmente os politratados, não apresentou sobrevida livre de progressão tao importante”.

Em relação à extratificacao de risco de Linfoma Follicular, o dado mais importante é a resposta à terapia, na opinião do Dr. Perini. Os pacientes que ficam sem progredir até dois anos são os que têm melhor resultado. Já para Linfoma Difuso de grandes células, não há muitas novidades. A excessão é para a terapia CAR-T-cell, que ainda esta longe de ser acessada por todos os pacientes, devido aos custos. Ele também destacou a associação de azacetidina oral com R CHOP, atingindo praticamente uma taxa de 100% de resposta e 90% de resposta completa.

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