[Vídeo] Cobertura ASH 2017 Dia 3: Terapia celular em linfomas agressivos, com o Dr. Daniel Tabak

Por Jose Roberto de Souza

Imunologia em destaque no Congresso de Hematologia em Atlanta

A Imuno-oncologia, nova especialidade que vem dominando as pesquisas e revolucionando os tratamentos, ficou bastante evidente no Congresso ASH, que aconteceu de 9 a 12 de dezmebro, em Atlanta, Geórgia.

A Oncologia Brasil e a ABRALE – Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia, conversaram com o Dr. Daniel Tabak, hematologista e oncologista do Rio de Janeiro, que constatou que “estamos vendo já grande aplicabilidade desses novos conhecimentos, inclusive no Brasil”. A possibilidade de modificação de um regime terapêutico que vem sendo utilizado há muitos anos para o tratamento da doença de Hodgkin foi um dos destaques da sessão plenária, principal evento dentro do Congresso.

Pela primeira vez, um estudo comparativo de longo prazo foi demonstrado e rapidamente publicado, mostrando que uma nova droga, brentuximabe, pode potencialmente substituir uma droga associada a uma série de complicações no tratamento da doença de Hodgkin que é a bleomicina, explicou o profissional, acrescentando que “certamente, isso para o Brasil representa um desafio muito grande, considerando principalmente o risco, e acho que nós precisamos ter alguns cuidados antes de implementar esse novo conhecimento, até porque é bem possível que a droga bleomicina possa ser suprimida quase que totalmente sem comprometer os resultados”.

Outro aspecto que dominou todo o Congresso e que mereceu comentário de Tabak foi a possibilidade da utilização de células de terapia celular no tratamento de várias doenças. Uma das sessões mais concorridas foi a que tratou do uso dessas células no tratamento de Linfomas agressivos, “uma doença para a qual, quando os tratamentos convencionais se esgotam, a sobrevida é muito limitada”, frisou.

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