O oncologista clínico Luiz Henrique Araújo comenta sobre novas drogas-alvo sendo desenvolvidas para alvos moleculares raros em câncer de pulmão, tais como algumas mutações de ROS1, EGFR e HER2. As drogas incluem entrectinibe, agente anti-ROS1, anti-ALK e anti-NTRK; em pacientes com fusão de ROS1 atingiu respostas em 77% dos pacientes com alta resposta intracraniana e respostas duradouras (mediana de 24 meses de duração); dados possivelmente superiores aos de crizotinibe. Repotrectinibe e lorlatinibe também atuam em ALK; repotrectinibe age em NTRK e ambas apresentam altas taxas de resposta. São novas opções que deverão ser estudadas versus crizotinibe e entrar na prática clínica em breve.
Foram apresentados também resultados de poziotinibe – droga sendo desenvolvida pelo MD Anderson – em pacientes com alterações específicas em EGFR e HER2, como as inserções do exon 20, com resultados promissores de resposta. Por último, DS8201A – um quimioterápico conjugado a anticorpo também foi estudado nesta situação. A toxicidade com estas duas drogas não é desprezível, mas são novas opções a serem avaliadas em casos câncer de pulmão de células não pequenas e mutações raras.
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