Dr. Bernardo Garicochea, médico oncologista e hematologista do Centro Paulista de Oncologia – Grupo Oncoclínicas, faz uma análise diferenciada dos trabalhos apresentados no ASH, em San Diego, sobre leucemia linfoide crônica. E responde a uma pergunta intrigante: qual a melhor forma de tratar LLC depois do ASH 2018?
Ao analisar a linha do tempo, Dr. Garicochea lembrou que, em 1988, os pacientes com LLC viviam em média seis meses, e hoje, em função dos avanços nos tratamentos, a média é de 10 anos. A conquista se deve a uma decisão importante: todas as novas drogas que foram surgindo nas últimas décadas foram comparadas em estudos fase 3 com as drogas já em uso, estabelecendo novos paradigmas para o tratamento.
Depois de acompanhar a apresentação de vários trabalhos, Dr. Garicochea respondeu a pergunta inicial: “Ninguém tem a resposta, em função do surgimento de novos medicamentos tão potentes e diferentes dos antigos, que não sabemos utilizá-los como droga única, combinações, combinações múltiplas, com manutenção, sem manutenção, ou seja, o paradigma rompeu completamente”.
O especialista citou os trabalhos dos cientistas Charles Mulligan, Dan Landau e Jane Dawson para embasar seus comentários. “O futuro é brilhante para esses pacientes, mas dependerá da escolha da medicação que usaremos e da realidade molecular do paciente. Aí sim, talvez possamos falar que exista um melhor tratamento para LLC e até cura”, concluiu o especialista
A Oncologia Brasil está realizando a cobertura do Congresso da Sociedade Americana de Hematologia, diretamente de San Diego (EUA).
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