Após publicações de duas análises interinas, os dados da análise final do estudo LATITUDE foram apresentados durante o Genitourinary Cancers Symposium – ASCO-GU 2019, evento que ocorre de 14 a 16 de fevereiro, em São Francisco (EUA). O estudo, que compara o uso de abiraterona e prednisona a placebo, em combinação com terapia de privação androgênica, avaliou 1199 pacientes com câncer de próstata metastático sensível à castração e teve um tempo de seguimento mediano de quase 52 meses.
Os dados apresentados mostram que a população do grupo de abiraterona, assim como já evidenciado nas publicações anteriores, continua apresentando benefício importante em sobrevida global em comparação àquela do grupo do placebo. O ganho relativo foi similar ao da primeira análise interina (HR 0,62 na inicial e HR 0,66 na final), com ganho absoluto da ordem de 17 meses em mediana de sobrevida global. O crossover era permitido e 81,9% dos pacientes que iniciaram abiraterona após progressão com placebo mantinham-se em tratamento no momento da análise desses dados. O perfil de toxicidades foi similar ao das análises prévias.
De acordo com os autores do trabalho, esses resultados confirmam o benefício e a segurança de abiraterona nesse contexto clínico e reforçam a já estabelecida indicação desse tratamento como padrão para esse grupo de pacientes.
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