Pacientes com câncer esofágico avançado após a primeira linha de tratamento com quimioterapia têm poucas opções terapêuticas e um prognóstico reservado.
Esta semana, foram apresentados resultados positivos do estudo fase III Keynote 181, de pembrolizumabe em pacientes com câncer de esôfago ou junção esôfago-gástrica avançado: foi demonstrado benefício de Sobrevida Global, levando a uma redução de 31% do risco de morte, em comparação com a quimioterapia (paclitaxel, docetaxel ou irinotecano): SG mediana de 9,3 meses com pembrolizumabe versus 6,7 meses com quimioterapia. Em 12 meses, a taxa de SG nos pacientes com CPS > 10 foi 43% para pembrolizumabe e 20% para quimioterapia. Para os pacientes com câncer do tipo escamoso, esta melhora clínica com pembrolizumabe não atingiu significância estatística. Os eventos adversos foram menos frequentes com pembrolizumabe que com a quimioterapia.
Os pacientes estudados já haviam sido previamente tratados com terapia-padrão e tinham expressão positiva de PD-L1 no tumor (conforme escore específico – combined positive score ou CPS > 10). A dose de pembrolizumabe foi 200 mg a cada 3 semanas por até 2 anos.
Saiba mais: https://meetinglibrary.asco.org/record/169377/abstract
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